quarta-feira, 9 de julho de 2014

Yôga e esportes, aliados de peso

Yôga nos esportes



Esportistas como corredores, nadadores, jogadores, surfistas e praticantes de artes marciais praticam Yôga, pois, o método proporciona uma flexibilidade espantosa e um excelente fortalecimento muscular. Com seus exercícios biológicos beneficia a coluna vertebral, os sistemas nervoso, endócrino, respiratório e circulatório; e, os exercícios respiratórios aumentam expressivamente a oxigenação no corpo, o que influencia diretamente nos treinos de aeróbicos.
Esportistas praticantes de Yôga conquistam músculos mais fortes e bem alongados, conquistam maior capacidade de concentração e resistência física e emocional.
Aos competidores, o gerenciamento do stress obtido é responsável por maior estabilidade respiratória e cardíaca, já que o stress da competição é de tirar o fôlego quando não se tem o controle emocional. Vê-se nos competidores uma queda de rendimento e um dispêndio de energia pelo nervosismo da competição, além de que a tensão gerada pelo stress pode causar uma distensão muscular pelo excesso de contração desnecessária da musculatura.
Observando tais necessidades o Yôga Antigo oferece o suporte necessário aos esportistas com um treino direcionado à seus objetivos e conquistas. Este programa pode ser realizado individualmente ou em grupo.

Ciclismo e Yôga
Antes de tudo, é preciso enfatizar que o Yôga é um sistema complexo, envolve filosofia, práticas e ciência. O que mais tem sido feito é aproveitar uma parte destas técnicas para complementar e evoluir em uma atividade esportiva. “Sem nenhum tom pejorativo, praticar alguns exercícios como complemento para o ciclismo é uma subutilização do Yôga. Isso é válido e eficiente. Mas é um pequeno pedaço de um todo”, diz o professor de Yôga Marcos Rojo, que trabalhou com a seleção brasileira de ciclismo entre as décadas de 80 e 90. Para ele, não existem exercícios mágicos no Yôga (nem em outras modalidades). “Em cada atleta encontro problemas e dificuldades. Uso o conhecimento do Yôga para suprir cada uma delas, especificamente”, diz.
“Yôga é a habilidade nas ações.” – Bhagavad-Gîtâ, escritura sagrada do hinduísmo
No ciclismo, um dos grandes nomes a incluir o Yôga na sua rotina de treinos foi o americano Lance Armstrong.Sete vezes campeão do Tour de France, Armstrong inclui alguns movimentos do Yôga no seu programa de treinamento. O exercício mais utilizado pelo campeão é o navasana (posição do Yôga), que trabalha principalmente a musculatura do abdômen. A flexibilidade – contemplada pelo Yôga – é outro ponto importante para os ciclistas. Os ásanas são exercícios do Yôga muito parecidos com os de alongamento e flexibilidade habituais, que podem contribuir para o fortalecimento do tônus muscular e alongamento dos atletas. “São práticas derivadas. O importante é que o grau de intensidade seja sempre baixo e que o praticante aprenda a usar apenas os músculos essenciais naquele movimento, coordenado com a respiração”, diz Marcos Rojo. Alguns desses ásanas encaixam-se perfeitamente nas necessidades dos ciclistas, principalmente, os que trabalham a musculatura lombar, a cervical-peitoral, a do pescoço e a posterior da coxa (veja aula para coxas e joelhos aqui no blog).
Outro aspecto que o Yôga contribui ao atleta é em relação à prevenção e tratamento de lesões. Os movimentos colaboram para o fortalecimento do tônus muscular e da flexibilidade da musculatura. O técnico da seleção brasileira de mountain bike, Eduardo Ramirez, sabe muito bem disso. Nos tempos de ciclista, ele começou a praticar o Yôga e logo viu os benefícios, principalmente contra as dores que sentia na musculatura lombar. “Eu era praticante do bicicross. Não estava acostumado com o esforço que o MTB exige. O Yôga foi essencial para o meu título no Campeonato Mundial de MTB, em 1989”, diz Ramirez, que até hoje pratica e recomenda o Yôga.
O ciclista e empresário Cleber Anderson, colunista da VO2, começou a praticar Yôga no mesmo período que Ramirez. “Competia provas de pista, como o quilômetro contra o relógio, que se resolve em questão de minutos. Precisava de concentração, usar bem a minha respiração e também não contrair os músculos errados. Esses pontos eu evolui com o Yôga”, diz Anderson. A maioria das técnicas do Yôga exige a supervisão de um profissional altamente capacitado, principalmente nos trabalhos de concentração. “Esses trabalhos são mais complexos, abrem muitas portas no cérebro do praticante e não são indicados para serem realizados solitariamente”, diz Marcos Rojo. Para o professor, é importante que o ciclista pratique Yôga com freqüência. “Não adianta ele pensar em fazer os movimentos de concentração apenas quando está nervoso. Ele precisa habituar-se anteriormente com o impacto de cada ação”, diz.

Sucesso da Seleção alemã tem Yoga como suporte emocional e mental
Há muito mais por trás desse time que, no Mundial 2010, foi o mais jovem dos alemães em oito décadas de Copas, e é ainda mais jovem na Euro 2012. Há um professor de Yoga para fazer os jogadores relaxarem antes dos treinamentos e partidas, uma prática incomum para o futebol. "Precisamos estar no máximo fisicamente, mas também na parte mental", define Patrich Broome, incorporado pelo antecessor Jürgen Klinsmann quando Löw ainda era o auxiliar técnico.
"Os outros só julgam os jogadores por quanto ganham e por como jogaram, mas aqui eles importam pelo que são: seres humanos. Os jogadores alcançam fama e dinheiro muito rápido e o Yoga faz com que eles abram a mente", explica Broome. Mas ele também é só mais uma das peças que fazem virar a grande engrenagem instalada pelos alemães em Gdansk, seu quartel-general da Eurocopa. Lugar com 70 luxuosos quartos à disposição, piscinas com hidromassagem, spa, academia, sauna e ampla área verde.

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