sábado, 11 de julho de 2015

O que é Yôga Personal Teaching


O que é Yôga Personal Teaching

É importante não confundir os serviços de um personal teacher com os de um personal trainer.
Um personal trainer dá a mesma aula oferecida em uma academia para um
aluno individualmente ou para pequenos grupos, em condomínios ou residências.

Um personal teacher elabora um programa de Yôga baseado nas
características biológicas de cada pessoa, de forma que a prescrição de
treinamento de um não é igual e não serve para outro. O personal teaching
inclui avaliações periódicas na evolução do praticante e um acompanhamento
do desempenho em cada prática. Por isso mesmo a hora aula de um
personal teacher é estabelecida de acordo com o conjunto de serviços que vai
oferecer.

Somente através de um contato pessoal o professor poderá identificar qual o
melhor procedimento a ser tomado, garantindo a sua total privacidade
(não precisam ser reveladas), tiradas mês a mês, avaliação postural, em casa ou
no trabalho, corrigindo vícios de postura, técnicas de reeducação
respiratória, exercícios de otimização da performance e gerenciamento do
stress com técnicas de Yôganidrá (relaxamento), práticas elaboradas em
fichas personalizadas com ilustrações para conferir autossuficiência e
estimular a prática solo.


Porque um Yôga Personal Teaching? 

Primeiro você faz novos planos. Depois investe neles: compra roupas
apropriadas, livros sobre Yôga,

vai ao médico, pega trânsito, vai para a aula. Ufa!

"Desta vez - você diz a você mesmo - vai ser diferente!"


E por algum tempo, realmente é. Alguém começa a notar que você
emagreceu, sua respiração está melhor,você se sente mais disposto,
concilia melhor o sono, está menos estressado, conseguiu finalmente meditar.

De repente, surge uma nova fase.

Você se sente desmotivado ou preguiçoso e qualquer pequeno contratempo
é usado como desculpa para faltar às aulas.
E você se pega, depois de um mês ou mais, sem praticar, tentando
externamente justificar sua ausência,enquanto internamente desaponta-se
com sua pouca força de vontade. 

Já aconteceu com você? Se já, saiba que você não está sozinho.

Calcula-se que 30% a 40% das pessoas que procuram as academias e
unidades de Yôga agem desta mesma forma.
Para evitar que isto aconteça, muitos optam por fazer aula personalizada.
NOSSO MÉTODO DE YÔGA
A prática completa do SwáSthya Yôga atua em oito áreas distintas, promovendo um aperfeiçoamento multilateral, com aulas dinâmicas e variadas, contando com grande aceitação e adesão: jamais uma prática será igual à outra. Utilizamos técnicas extremamente prazerosas e que poderão ser aplicadas no  dia-a-dia, no trabalho e nos estudos, tais como:
  • Técnicas orgânicas: os efeitos sobre o corpo, flexibilidade, fortalecimento muscular e aumento de resistência e vitalidade fazem-se sentir muito rapidamente;
  • Respiração: técnicas que auxiliam no controle emocional, reduzem a ansiedade e aumentam a energia e a disposição para o trabalho, estudos e esportes;
  • Relaxamento: desenvolvem a capacidade de administrar o stress, diminuindo o cansaço físico e evitando tensões e dores nas costas e pescoço;
  • Técnicas de concentração e meditação: permitem ao praticante trabalhar e estudar mais e melhor com menos esforço, desenvolvendo controle do sistema nervoso, tornando-o mais alerta, descontraído e focado.

A aula personalizada foi elaborada para aqueles que:
preferem exclusividade;
não dispõem de tempo para se deslocar;
preferem o conforto da sua casa ou escritório;
querem um processo acelerado de evolução.

Objetivos:
  • Melhorar a qualidade de vida (sono, condição física);
  • Aumentar produtividade no trabalho;
  • Melhorar a concentração;
  • Gerir o Stress;
  • Aperfeiçoar a condição física (tonificar e fortalecer a musculatura, aumentar a flexibilidade, alcançar o peso ideal);
  • Autoconhecimento;
  • Descontração;
  • Estimulação da criatividade;
  • Aumento da energia vital;
  • Melhorar a forma de Respirar.

Resultados para o praticante:

  • Menor incidência de doenças oportunistas.
  • Maior autocontrole dos níveis de stress.
  • Maior motivação, criatividade e produtividade.
  • Maior prazer nas atividades do dia-a-dia.
  • Aumento da flexibilidade articular e elasticidade muscular.
  • Aumento da capacidade e reeducação respiratória.
  • Melhoria da qualidade do sono.
  • Aumento da auto-estima.
  • Melhoria de qualidade da vida biológica.

Para estes clientes mais exigentes, oferecemos:

aulas em sua casa ou escritório;
duração das aulas de 1h, 1h30 ou 2 horas; 
Agenda de horários flexível;
Aulas personalizadas, adaptadas ao aluno; 

O cliente que contrata um personal teacher espera:

uma supervisão constante e motivação adicional; 
resultados mais rápidos e evidentes; 
cuidados e adaptações especiais dos exercícios para quem tem limitações ortopédicas e posturais; 
programa elaborado de acordo com as condições individuais de preparo físico e saúde; 
adequação das atividades ao condicionamento prévio; 
adequação das atividades à faixa-etária. 


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Fisiologia sutil e qualidade de vida.

Compreendendo a fisiologia sutil e sua influência na qualidade de vida

O pránáyáma (expansão da energia vital através dos respiratórios) funciona como modulador imunológico, assim como é uma grande técnica para exacerbar o sistema parassimpático. No Yôga Antigo (SwáSthya) temos indicado há décadas o uso do pránáyáma com focalização da atenção para minimizar processos inflamatórios, como o decorrente de hérnias de disco, distensão musculares e lesões articulares. Tanto mais eficiente quanto maior for a perfeição na execução da técnica.

PRÁNA, A ENERGIA VITAL
Prána é o nome genérico que se dá a qualquer forma de energia manifestada biologicamente. Logo, calor e eletricidade são formas de prána, desde que manifestadas por um ser vivo. Por isso, após os mantras e suas palmas, podemos aplicar as mãos sobre um chakra que queiramos desenvolver, sobre uma articulação que desejemos melhorar ou sobre um órgão que precise de algum reforço de vitalidade ou regeneração.
Prána, no sentido genérico, é uma síntese de energia de origem solar e que encontra-se em toda parte: no ar, na água, nos alimentos, nos organismos vivos. Assim, nossas fontes de reabastecimento pránico são o Sol, o ar que respiramos, o ar livre tocando nosso corpo, a água que bebemos, os alimentos que ingerimos.

Abaixo imagens da localização dos chakras, nadís e como a energia vital é processada pelo corpo físico sutil (conhecido como energético ou duplo etérico) circula pelas nadís, é assimilada pelos chakras e enviada para o corpo físico denso (orgãos internos, articulações, plexos nervosos, glãndulas, etc)

 As representações gráficas utilizadas pelos hindus para estudar a estrutura da kundaliní e seus sete chakras principais geralmente consistem em dispô-los em linha reta sobre a nadí sushumná

 Ilustração das bifurcações das nadís e a formação dos redemoinhos que são pequenos chakras secundários os quais regulam a energia que será distribuída para os órgão, plexos e glãndulas. Esses chakras secundários são chamados de pontos pela acupuntura, pelo shiatsu e pelo do-in.



VÁRIOS MEIOS PARA DESENVOLVER OS CHAKRAS
Os chakras podem ser estimulados por vários recursos externos ou por um meio interno. Os ocidentais preferem os artifícios externos. A tradição milenar hindu aprecia a forma interna.
As formas externas ou artificiais são:
1. percussão;
2. fricção;
3. massageamento;
4. passe magnético*;
5. mantra;
6. concentração;
7. mentalização;
8. calor.
* Atenção: isto não tem nenhuma semelhança com os passes espíritas. No caso citado neste capítulo, o passe magnético consiste em apontar o polegar para o chakra e girá-lo no sentido desejado, estimulando, dessa forma, o vórtice do chakra.

O meio interno é apenas um: despertar a energia ígnea da kundaliní. Ela atua como ligar a ignição de um motor, o qual coloca em movimento as rodas do veículo.
No SwáSthya Yôga admitimos utilizar as formas externas, desde que também esteja sendo realizado um trabalho em profundidade que é o despertamento progressivo da energia interna chamada kundaliní.

NÁDÍS, OS MERIDIANOS DE ENERGIA
Nádís são os meridianos ou canais de energia vital que vascularizam todo o nosso corpo. Nádí é o feminino de náda, que significa som. Nádí, significa rio, corrente ou torrente. Realmente, sua associação com a palavra náda é muito ilustrativa, pois as nádís, pela passagem da energia vital, produzem uma vibração que é captada como som pelo aparelho auditivo bem treinado.
A tradição menciona 72.000 nádís, mas é claro que esse número é simbólico. Cada pessoa possui um número  diferente de veias, artérias, arteríolas e capilares. Da mesma forma, cada qual tem um número diferente de nádís, uma vez que esse número é alterado de acordo com as circunstâncias, da mesma forma como ocorre no sistema circulatório.

Trecho extraído do livro Chakras, Kundaliní e Poderes Paranormais, Mestre DeRose.


Abaixo um artigo interessantíssimo. Leia-o atentamente.

Quando Maria Vrind, uma ex-ginasta de Volendam, na Holanda, descobriu que a única forma dela conseguir colocar as meias pela manhã era deitando de costas com as pernas para o ar, ela teve que aceitar que havia chegado ao seu limite. “Eu tinha ficado tão dura que não conseguia levantar”, ela disse. “Foi um grande choque porque eu sempre fui uma pessoa bastante ativa.”
Isso foi em 1993. Vrind estava com mais de 40 anos e trabalhava em dois empregos, como treinadora de atletismo e prestadora de cuidados para deficientes físicos, mas seu estado de saúde começou a tomar conta da sua vida. “Eu precisei largar meus empregos e procurar por outros conforme enfrentava cada vez mais problemas.”
Quando foi diagnosticada, sete anos depois, ela sofria dores fortes e não conseguia mais andar. As articulações dos seus joelhos, tornozelos, pulsos, cotovelos e ombros estavam inflamadas. Era artrite reumatoide, uma doença autoimune comum mas incurável, na qual o corpo ataca suas próprias células — neste caso, as do revestimento das articulações — causando inflamação crônica e deformidade óssea.
Salas de espera em clínicas de artrite reumatoide costumam estar cheias de pessoas em cadeiras de rodas. Isso não acontece mais tanto agora por causa de uma série de medicamentos, chamados biofarmacêuticos – proteínas geneticamente modificadas criadas para fins específicos – que podem ajudar bastante. Nem todo mundo se sente melhor, no entanto: mesmo em países com bons sistemas de saúde, ao menos 50% dos pacientes continuam a sofrer com os sintomas.
Assim como muitos outros pacientes, Vrind tomou uma série de medicamentos diferentes, incluindo analgésicos, um remédio para câncer chamado metotrexato para amortecer todo o seu sistema imunológico, e biofarmacêuticos para bloquear a produção de proteínas inflamatórias específicas. Os medicamentos faziam bem o seu trabalho – ao menos, até um dia de 2011, quando eles pararam de funcionar.
“Eu estava em férias com a minha família e minha artrite de repente ficou terrível e eu não conseguia mais andar – minha nora precisou me dar banho.” Vrind foi para um hospital, onde passou a receber terapia intravenosa e outro medicamento contra o câncer, um voltado para seus glóbulos brancos. “Ajudou”, ela admite, mas ela não confiava muito no medicamento a longo prazo.
Felizmente, ela não precisou disso. Enquanto aceitava uma vida com deficiência e quimioterapia mensal, um novo tratamento estava sendo desenvolvido, e seria capaz de mudar profundamente nosso entendimento de como o cérebro e o corpo interagem para controlar o sistema imunológico.
Isso permite uma nova abordagem no tratamento de artrite reumatoide e outras doenças autoimunes, usando o sistema nervoso para modificar a inflamação. Isso permitiria até pesquisas sobre como podemos usar nossa mente para evitar doenças.
E, como acontece com muitas grandes ideias, ela veio de uma fonte inesperada.

O caçador de nervos

Kevin Tracey, um neurocirurgião de Nova York, é um homem assombrado por eventos pessoais – um homem com uma missão. “Minha mãe morreu de um tumor de cérebro quando eu tinha cinco anos de idade. Foi muito repentino e inesperado”, ele diz. “E eu aprendi a partir dessa experiência que o cérebro – com os nervos – é responsável pela saúde.” Isso o levou à decisão de se tornar um neurocirurgião.
E então, durante seu treinamento em um hospital, ele estava cuidando de uma paciente com sérias queimaduras que repentinamente sofreu de uma inflamação severa. “Era uma bebê de 11 meses de idade chamada Janice, que morreu nos meus braços.”
Esses momentos traumáticos fizeram dele um neurocirurgião que pensa bastante em inflamações. Ele acredita que foi essa perspectiva que permitiu a ele interpretar os resultados de um experimento acidental de uma forma nova.
No fim dos anos 1990, Tracey estava fazendo experimentos com cérebro de ratos. “Nós injetamos um remédio anti-inflamatório no cérebro porque queríamos estudar os efeitos benéficos do bloqueio de inflamações durante um derrame”, lembra. “Ficamos surpresos quando descobrimos que, quando o medicamento estava presente no cérebro, ele também bloqueava a inflamação no baço e em outros órgãos. Ao mesmo tempo, a quantidade de remédio injetado era pequena demais para entrar na corrente sanguínea e viajar para o resto do corpo.”
Depois de meses quebrando a cabeça pensando nisso, ele finalmente chegou à ideia de que o cérebro poderia estar usando o sistema nervoso – especificamente o nervo vago (ou pneumogástrico) – para dizer ao baço para desligar a inflamação em todos os lugares.
Era uma ideia extraordinária: se Tracey estivesse certo, a inflamação nos tecidos do corpo seria diretamente regulada pelo cérebro. A comunicação entre as células especializadas do sistema imunológico nos nossos órgãos e corrente sanguínea e as conexões elétricas do sistema nervoso era considerada impossível. Agora, Tracey parecia ter descoberto que os dois sistemas eram intrinsecamente ligados.
O primeiro teste crítico dessa hipótese animadora foi ao cortar o nervo vago. Quando Tracey e sua equipe fizeram isso, os medicamentos anti-inflamatórios no cérebro não tinham mais efeito no resto do corpo. O segundo teste foi ao estimular o nervo sem nenhum medicamento no sistema. “O nervo vago, assim como todos os nervos, comunica informações através de sinais elétricos, e isso significava que poderíamos replicar o experimento ao colocar um estimulador nervoso no nervo vago no tronco encefálico para bloquear a inflamação no baço,” ele explica. “Foi isso o que fizemos, e esse foi o experimento revolucionário.”

O nervo errante

Corpo humano
O nervo vago começa no tronco encefálico, logo atrás da orelha. Ele viaja por cada um dos lados do pescoço, através do peito e até o abdômen. Este nervo “vago” é como um andarilho, e ele se espalha através do corpo, criando uma rede do cérebro até o estômago e o trato digestivo, os pulmões, coração, baço, intestinos, fígado e rins, sem contar uma grande quantidade de outros nervos ligados à fala, contato visual, expressões faciais e até mesmo a sua capacidade de sintonizar a voz das outras pessoas.
Trata-se de um sistema feito de milhares e milhares de fibras e 80% delas são sensoriais, o que significa que o nervo vago relata ao seu cérebro o que acontece nos seus órgãos.
Operando muito abaixo do nível da nossa consciência, o nervo vago é vital para manter nosso corpo saudável. Ele é parte fundamental do sistema nervoso parassimpático, que é responsável por acalmar os órgãos após uma dose de adrenalina em resposta ao perigo. Nem todos os nervos vagos são iguais, no entanto: algumas pessoas têm atividade vagal mais forte, o que significa que seu corpo relaxa com mais rapidez após o estresse.
A força da sua resposta vagal é conhecida como “tônus vagal” ou “função vagal”, e pode ser determinada usando um eletrocardiograma para medir os batimentos cardíacos. A cada vez que você inspira, seu coração bate mais rápido para aumentar a velocidade do fluxo do sangue oxigenado pelo seu corpo. Expire e seus batimentos cardíacos desaceleram.
Essa variabilidade é uma das muitas coisas reguladas pelo nervo vago, que é ativo quando você expira e suprimido quando você inspira, então quanto maior a diferença na sua frequência cardíaca entre quando você inspira e expira, maior a sua função vagal.
Estudos mostram que um tônus vagal maior significa que seu corpo regula melhor os níveis de glicose no sangue, reduzindo a possibilidade de a pessoa ter diabetes, AVCs (acidente vascular cerebral) ou doenças cardiovasculares. Uma função vagal menor, por sua vez, é frequentemente associada à inflamação crônica.
Como parte do sistema imunológico, a inflamação tem um papel útil ao ajudar o corpo a se recuperar de uma lesão, por exemplo, mas também pode prejudicar órgãos e vasos sanguíneos se persistir quando não for necessário. Um dos ótimos trabalhos do nervo vago é “resetar” o sistema imunológico, e desligar a produção de proteínas que alimentam a inflamação.
Um tônus vagal menor significa que essa regulação é menos eficaz e a inflamação pode se tornar excessiva, como no caso da artrite reumatoide de Maria Vrind ou na síndrome do choque tóxico, que Kevin Tracey acredita ter sido a causa da morte da pequena Janice.
Tendo encontrado evidências de um papel do nervo vago em uma série de doenças inflamatórias crônicas, incluindo a artrite reumatoide, Tracey e seus pares queriam ver se conseguiam encontrar uma rota possível para tratamentos.
O nervo vago funciona como um mensageiro em duas vias, transmitindo sinais eletroquímicos entre os órgãos e o cérebro. Em doenças inflamatórias crônicas, descobriu Tracey, as mensagens do cérebro dizendo ao baço para desligar a produção de uma proteína inflamatória em particular, chamada fator de necrose tumoral (TNF, na sigla em inglês), não estavam sendo enviadas. Talvez os sinais poderiam ser turbinados?
Ele passou a década seguinte mapeando meticulosamente todos os caminhos neurais envolvidos na regulação do TNF, desde o tronco cerebral até a mitocôndria dentro de todas as nossas células. Por fim, com um entendimento robusto sobre como o nervo vago controla a inflamação, Tracey estava pronto para testar se seria possível uma intervenção em doenças humanas.

Testes de estímulo

Em meados de 2011, Maria Vrind deu de cara com um anúncio em um jornal que procurava pessoas com artrite reumatoide severa dispostas a se voluntariarem para um teste clínico. Fazer parte dele envolvia receber um implante elétrico diretamente conectado ao nervo vago. “Eu liguei para eles imediatamente”, ela disse. “Não queria tomar medicamentos anticâncer pelo resto da minha vida; é ruim para seus órgãos e não muito efetivo a longo prazo.”
Tracey projetou um teste com seu colaborador Paul-Peter Tak, um professor de reumatologia na Universidade de Amsterdam. Tak há muito tempo buscava uma alternativa para os medicamentos fortes que suprimiam o sistema imunológico para tratar a atrite reumatoide. “A resposta imunológica do corpo só se torna um problema quando ela ataca seu próprio corpo em vez de células estranhas, ou quando é crônica”, ele explicou. “Então a pergunta é: como podemos melhorar o mecanismo de ativação do nosso corpo?”
Quando Tracey ligou para ele para sugerir que o estímulo do nervo vago poderia ser a resposta para desligar a produção de TNF, Tak rapidamente viu o potencial e ficou animado em ver como isso poderia funcionar. A estimulação do nervo vago já havia sido aprovada em humanos com epilepsia, então garantir a aprovação para o teste em artrite seria relativamente simples.
Um obstáculo mais sério em potencial era se as pessoas acostumadas a se medicar para controlar a doença estariam dispostas a passar por uma cirurgia, que implantaria um dispositivo dentro dos seus corpos. “Era uma grande dúvida se os pacientes aceitariam dispositivos neuroelétricos como um marca-passo,” disse Tak.
Ele não precisava se preocupar. Mais de mil pessoas expressaram interesse no procedimento, muito mais do que eles precisavam para os testes. Em novembro de 2011, Vrind foi a primeira de 20 pacientes a passar pela cirurgia.
“Eles colocaram o marca-passo no lado direito do meu peito, com fios que subiam e estavam presos ao nervo vago na minha garganta”, ela explicou. “Eu esperei duas semanas enquanto a área se recuperava, e então os médicos ligaram e ajustaram as configurações para mim.”
Foi dado a ela um ímã que deveria ser deslizado pela sua garganta seis vezes ao dia, ativando o implante e estimulando o nervo vago durante 30 segundos por vez. A esperança era que isso reduziria a resposta inflamatória no seu baço. Quando Vrind e outros participantes dos testes foram enviados para casa, Tracey, Tak e sua equipe passaram a esperar para ver se a teoria, os estudos em laboratório e os testes em animais resultariam em algo positivo para pacientes reais. “Tínhamos a esperança de que, para alguns, haveria um alívio nos sintomas – talvez as articulações doessem menos”, disse Tak.
Em um primeiro momento, Vrind parecia desesperada por uma cura milagrosa. Ela parou imediatamente de tomar seus remédios, mas seus sintomas voltaram com tanta força que ela ficou de cama com dores terríveis. Ela voltou a tomar as pílulas e elas foram gradualmente reduzidas com o passar do tempo.
E então o extraordinário aconteceu: Vrind passou por uma recuperação mais notável do que ela e os cientistas esperavam.

Resultados

“Em questão de semanas, eu estava em um estado ótimo,” ela diz. “Eu podia andar e pedalar de novo, comecei a patinar no gelo novamente, e voltei para a ginástica. Me sentia muito melhor.” Ela ainda tomava metotrexato, que ela precisará em pequenas doses pelo resto da vida, mas, aos 68 anos, a semi-aposentada Vrind agora joga e ensina voleibol durante algumas horas da semana, pedala por ao menos uma hora todos os dias, faz ginástica, e brinca com seu neto de oito anos de idade.
Outros pacientes que passaram pelos mesmos testes tiveram transformações semelhantes. Os resultados ainda estão sendo preparados para serem publicados, mas Tak diz que mais da metade dos pacientes apresentaram melhorias significativas e cerca de um terço deles está em remissão – na prática, estão curados da artrite reumatoide.
Dezesseis dos 20 pacientes não apenas se sentiram melhores, mas as medidas de inflamação em seus sangues também diminuíram. Alguns agora estão livres de medicamentos. Mesmo aqueles que não tiveram melhorias clínicas significativas com o implante insistem que ele ajuda; ninguém quer que seja removido.
“Nós mostramos tendências muito claras com estímulos de três minutos por dia,” disse Tak. “Quando descontinuamos os estímulos, você pode ver a doença voltar e níveis de TNF no sangue subirem. Nós recomeçamos os estímulos, e tudo se normalizou novamente.”
Tak suspeita que os pacientes precisarão continuar recebendo estímulos no nervo vago pelo resto da vida. Mas, diferentemente de medicamentos, que trabalham ao prevenir a produção de células imunes e proteínas como TNF, a estimulação ao nervo vago parece restaurar o equilíbrio natural do corpo. Ela reduz a produção em excesso de TNF que causa inflamação crônica mas não afeta o funcionamento imunológico, então o corpo consegue responder normalmente a uma infecção.
“Estou muito feliz por ter participado do teste,” disse Vrind. “Já faz mais de três anos desde o implante e os sintomas ainda não retornaram. Em um primeiro momento senti dor na minha cabeça e garganta quando usei ele, mas em questão de dias isso passou. Agora eu não sinto nada além de um aperto na garganta e minha voz treme enquanto ela está trabalhando.”
“Eu sofro com uma rigidez ocasional e um pouco de dor nos meus joelhos de vez em quando, mas isso passa em algumas horas. Não tenho nenhum efeito colateral do implante, como eu tinha com os medicamentos, e o efeito não parece passar, como acontecia com os remédios.”

Aumentando o tônus vagal

Frequência cardíaca
Ter um dispositivo elétrico cirurgicamente implantado no seu pescoço pelo resto da sua vida é um procedimento bastante sério. Mas a técnica até agora se provou bastante útil – e bastante atrativa para pacientes – e outros pesquisadores buscam meios de usar a estimulação do nervo vago para uma série de outras condições debilitantes crônicas, incluindo a doença inflamatória do intestino, asma, diabetes, síndrome da fadiga crônica e obesidade.
Mas e com pessoas que tem a função vagal baixa, cuja saúde mental e física poderia se beneficiar com uma turbinada? A função vagal baixa é associada a uma série de riscos para a saúde, enquanto pessoas com ela mais alta não só são mais saudáveis, como também psicologicamente e socialmente mais fortes – mais capazes de se concentrar e de lembrar de coisas, mas felizes, com menos tendência à depressão, mais compreensivas e propensas a ter amizades próximas.
Dois estudos bem parecidos mostram que, até certo ponto, a função vagal é determinada geneticamente – algumas pessoas nascem com mais sorte do que outras. Mas o tônus vagal baixo aparece com mais frequência em pessoas com certos estilos de vida – quem faz menos exercícios físicos, por exemplo. Isso levou psicólogos na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill a se perguntarem se a relação entre o tônus vagal e o bem-estar pode ser modificada sem a necessidade de implantes.
Em 2010, Barbara Fredrickson e Bethany Kok recrutaram cerca de 70 membros da equipe da universidade para um experimento. Cada voluntário precisou registrar a força das emoções sentidas a cada dia. O tônus vagal foi registrado no começo do experimento e no fim dele, após nove semanas. Como parte do experimento, metade dos participantes aprenderam técnicas de meditação para promover sentimentos de bem-estar em relação a elas mesmas e às outras pessoas.
Os que meditaram mostraram um aumento significativo do tônus vagal, que foi associado a um aumento registrado de emoções positivas. “Essa foi a primeira evidência experimental de que o aumento de emoções positivas leva a um aumento de proximidade social, e então a função vagal muda,” disse Kok.
E no Instituto Max Planck na Alemanha, Kok conduz um teste muito mais amplo para ver se os resultados encontrados anteriormente são replicados. Se sim, o tônus vagal pode ser usado um dia como uma ferramenta de diagnóstico. De certa forma, ele já é. “Hospitais já registram a variabilidade de frequência cardíaca – o tônus vagal – em pacientes que sofreram ataques cardíacos,” ela diz, “porque sabe-se que ter uma variação baixa é um fator de risco.”
As consequências de melhorar o tônus vagal de maneira simples e barata, e assim aliviar alguns problemas graves de saúde pública como doenças cardiovasculares e diabetes, são enormes. Isso tem o potencial de mudar completamente a forma como vemos e entendemos as doenças.
Por exemplo, se ao visitar seu médico ele medir sua frequência cardíaca com a facilidade que hoje testamos nossa pressão sanguínea, você poderia ser orientado a realizar atividades para aumentá-la. Mas ainda assim, falta muito para chegarmos a esse ponto. “Não sabemos ainda como é um tônus vagal saudável”, diz Kok. “Estamos olhando para diversos dele, mas não temos medidas precisas como as que temos da pressão sanguínea.”
O que parece mais provável a curto prazo é o uso de dispositivos implantados para muitas doenças que hoje são tratadas com medicamentos. “Conforme a tecnologia se desenvolve e esses dispositivos ficam menores e mais precisos,” diz Kevin Tracey, “eu imagino um momento em que dispositivos para controlar circuitos neurais para medicina bioeletrônica serão injetados – eles serão colocados sob anestesia local ou sob sedação leve.”
Qualquer que seja a forma como a tecnologia se desenvolva, nosso entendimento de como o corpo lida com doenças já mudou um pouco. “Está bastante claro que não podemos ver sistemas de órgãos isolados, como fazíamos no passado,” disse Paul-Peter Tak. “Olhamos apenas para o sistema imunológico, e, portanto, temos medicamentos que têm como alvo o sistema imunológico.”
“Mas agora está bem claro que o ser humano é uma entidade única: corpo e mente são um só. Parece lógico, mas não era assim que víamos até então. Não tínhamos a ciência para concordar com o que parecia intuitivo. Agora temos novos dados e descobertas.”
E Maria Vrind, que apesar da artrite reumatoide agora pode pedalar sem dores por Volendan, ganhou vida nova. “Não é um milagre – eles me disseram que isso funciona através de impulsos elétricos – mas parece mágica. Não quero que isso seja removido. Eu consegui minha vida de volta!”

Este artigo apareceu originalmente no Mosaic e foi republicado aqui sob licença Creative Commons. Fotos por A Health BlogMandroidLars P. via Flickr

terça-feira, 19 de maio de 2015

Glândula Pineal (ajña chakra)

A Glândula Pineal: Um Transdutor de Cristal

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A glândula pineal está localizada dentro do cérebro humano, mas o seu potencial está apenas a começar a ser compreendido pelos cientistas modernos.
A glândula pineal foi a última glândula endócrina a ter a sua função descoberta. A sua localização no interior do cérebro parece indicar a sua importância. Esta combinação levou a que a glândula pineal seja um “mistério” e à volta dela existe mito, superstição e até mesmo teorias metafísicas sobre a sua função conhecida.
Rene Descartes chamou à glândula pineal a “sede da alma”, acreditando que ela é única na anatomia do cérebro humano por ser uma estrutura não duplicada no lado direito e esquerdo. Esta observação não é verdadeira, no entanto, se sob um microscópio colocássemos a glândula pineal, veríamos que é dividida em dois hemisférios finos.
A glândula pineal é ocasionalmente associada ao sexto chakra (também chamado de Ajna ou o chakra do terceiro olho no yoga). Acredita-se por alguns como um órgão dormente que pode ser despertado para permitir a comunicação “telepática”. É já conhecida a libertação a partir desta glândula de vários produtos químicos dentro do nosso corpo, incluindo um derivado da serotonina que provoca uma sensação boa, a melatonina.A Glândula Pineal Um Transdutor de Cristal 2
Esta hormona afecta a modulação da nossa vigília e sono, mas também afecta o nosso desejo sexual de acordo com as estações do ano. Os cientistas admitem que ainda não têm uma visão completa das funções da glândula pineal.
Ela está localizada no centro do cérebro, muito escondida. É em forma de pinha e do tamanho de uma uva passa. Por incrível que pareça, é realmente bioluminescente, brilhando na escuridão do cérebro como se iluminada por uma pequena lâmpada, e também se descobriu que é sensível à luz.
Curiosamente, a anatomia da glândula na verdade consiste de umaLente, uma Córnea e umaRetina tal como os nossos olhos.
Além disso, de acordo com o cientista Dr. Grahame Blackwell, um grande número de pequenos cristais foram encontrados na glândula, são os chamado micro-cristais de calcite. Eles têm uma semelhança impressionante com os cristais de calcite no ouvido interno, que possuem as qualidades de um campo eléctrico conhecido comopiezelectricidade. Se os cristais da glândula pineal apresentam as mesmas qualidades, então isso poderia fornecer um meio pelo qual um campo magnético externo pode influenciar directamente o cérebro.
A Glândula Pineal Um Transdutor de Cristal 3
Nesta ampliação os micro-cristais da calcite  são visíveis na glândula real.
Portanto, não é surpreendente, que ao longo dos séculos da história humana, grupos esotéricos consideram a glândula pineal (ou Olho Que Tudo Vê) como sendo o nosso transmissor/receptor sem fios, o que permite conectar-nos a frequências mais altas dos mundos espirituais.
Você pode ver as representações desta glândula em forma de pinha, na forma de uma pinha, em toda a Europa e Egipto.
O Vaticano é construído no pátio da pinha, que é adornada com uma grande pedra pinha na frente da sua entrada. Ela também é encontrada no báculo usado pelo Papa, e no bastão do deus egípcio Osíris.
A Glândula Pineal Um Transdutor de Cristal 4
O Olho que Tudo Vê é também conhecido pelos maçons e outros grupos esotéricos como o olho da providência. Ele pode ser encontrado esculpido em igrejas medievais de toda a Europa. Ele pode ser visto acima da Declaração Francesa dos Direitos Humanos numa pintura de 1789. Ele também é claramente ilustrado na parte de trás da nota de um dólar nos EUA, flutuando acima de uma pirâmide egípcia. Um exemplo exacto da simbologia maçónica. Muitos acreditam que foi dada pouca atenção à simbologia na nossa sociedade da glândula pineal, porque as pessoas com poder não querem compartilhar os seus segredos com o público em geral.
Espero que os exemplos neste capítulo (Evidence & Belief) ajudem a cimentar uma crença forte no poder do universo. Vai descobrir que saber que há provas da existência de qualquer coisa, ajuda-o a acreditar que esta é real. Lembre-se, é preciso acreditar na lei universal da atracção, a fim de fazê-la funcionar. Acreditar é um ingrediente essencial…
A Glândula Pineal Um Transdutor de Cristal 5
O cristal presente na glândula pineal:
Caracterização e potencial papel na Transdução Electromecânica.
Baconnier Simon (1), B. Lang Sidney (2), de Seze Rene (3)
(1) República Democrática do Congo, Toxicologia Experimental, INERIS, 60550 Verneuil-en-Halatte, França. E-mail: simon.baconnieretudiant @ ineris.fr
(2) Departamento de Engenharia Química, Ben-Gurion University of the Negev, 84.105 Beer Sheva, Israel. E-mail:lang@bgumail.bgu.ac.il
(3) por (1) acima, mas E-mail: Rene.De-Seze @ ineris.fr
A Glândula Pineal Um Transdutor de Cristal 6

Resumo

A glândula pineal é um transdutor neuro endócrino que segrega melatonina e é responsável pelo controle do ritmo circadiano fisiológico. Uma nova forma de bio mineralização foi estudada na glândula pineal humana. Ela consiste em pequenos cristais que têm menos de 20 μm de comprimento.
Estes cristais podem ser responsáveis por um mecanismo de transdução electromecânica biológica  presente na glândula pineal, devido à sua estrutura e propriedades piezoeléctricas.
Na microscopia electrónica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS), foram identificados cristais de morfologia e demonstrou-se que eles apenas contêm cálcio, carbono e elementos de oxigénio.
Além disso, a difracção de electrões na área seleccionada (SAED) e espectroscopia de Raman do infravermelho próximo estabeleceram que os cristais são calcite.
Vamos agora concentrar-nos sobre o efeito fisiológico de microbiologista em culturas de células pinealócitos em Campos de Radiofrequência Electromagnética (RF-EMF).

Introdução

Devido ao rápido desenvolvimento das telecomunicações móveis, a interacção de campos electromagnéticos (CEM) com o ambiente biológico torna-se um problema de saúde pública.
Embora a acção da radiação não-ionizante sobre a biologia ainda não esteja clara, várias hipóteses de interacção têm sido sugeridas: fenómenos hot spot, interação ADN / RF-EMF, o efeito EMF no desenvolvimento celular (oncologia) [1-3].
Mas nenhum estudo convincente leva à conclusão de um risco efectivo de RF-EMF para a saúde.
A glândula pineal converte um sinal neural numa excreção do sistema endócrino. A mais importante hormona que segrega é a melatonina e o seu principal papel é controlar o ritmo circadiano fisiológico.
Duas formas de bio mineralização podem ser observadas na glândula pineal. Cálculos denominados de “areia cerebral”, formam um complexo policristalino de poucos milímetros de comprimento, e temos também os microcristais, cujo comprimento não excede 20 micrómetros. Enquanto os cálculos têm sido extensivamente estudados, nenhum estudo foi publicado sobre micro-cristais.
Neste artigo, os micro-cristais foram analisados com diferentes técnicas biofísicas. As suas propriedades físico-químicas e particularmente a piezoelectricidade poderia dar-lhes um papel activo num mecanismo potencial de transdução electromecânica do corpo pineal. Actualmente estamos a planear um estudo sobre os efeitos das ondas do Global System for Mobile (GSM) sobre esses micro-cristais em cultura celular e a sua influência sobre a fisiologia do corpo pineal.

Materiais e Métodos

Os micro-cristais foram isolados a partir da glândula pineal utilizando um procedimento desenvolvido por Weiner e Price.
Pequenos pedaços da pineal (cerca de 10 mg) foram colocados num tubo de micro-centrifugação contendo 1,5 ml de hipoclorito de sódio a 2,5% (lixívia comercial diluída) e banhada em liquido durante 20 minutos. Depois de permitir que a amostra repouse durante 1 minuto, o líquido sobrenadante foi transferido para um segundo tubo de micro-centrifugação e centrifugado a cerca de 9000 g durante 1 minuto. O sedimento contendo os sólidos foi imediatamente lavado duas vezes com etanol a 95% e, em seguida, ressuspensas em cerca de 50 μl de etanol a 100%. Deve-se ressaltar que, em nenhum momento, nenhuma das amostras entrou em contacto com soluções contendo iões de cálcio.
Foram recolhidas amostras em grades de microscopia electrónica de transmissão e analisadas com um JEOL JSM 5600 SEM. Estudos de microanálise foram realizados com um sistema analisador EDS NORAN. Porque os micro-cristais foram inicialmente muito grossos para a alta resolução da Microscopia Electrónica de Transmissão 2 (HRTEM) de observação, foram esmagados primeiro entre duas lâminas de vidro. Eles foram, então, estudados com um microscópio electrónico de transmissão JEOL-2010 equipado com um sistema ISIS analítica para espectroscopia dispersiva de raios-X de energia (EDS).
Os espectros Raman de “quase” infravermelhos de cristais isolados e calcite puros foram obtidos com um espectrómetro Bruker IFS 66 FTIR equipado com um módulo de 106 Raman FRA e um microscópio Ramanscope. As medições foram efectuadas com uma objectiva de 40x (tamanho de mancha de 25 ~ im). A resolução espectral foi de 2 cm-1. As amostras foram animadas em 1064 nm usando um díodo bombeado Nd: YAG laser em cerca de 5 mW de potência. Second Harmonic Generation estudos (SHG) foram realizadas com um laser de Nd-YAG, que a radiação produzida em 1064 nm e o de SHG foi detectado a 532 nm.
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Resultados e Discussão

Os estudos de SEM de microcristais individuais permitiu a análise morfológica de alta qualidade. A morfologia mais comum era um corpo cilíndrico muito áspero com extremidades cortantes, que correspondem a cerca de 95% das amostras observadas. O tamanho de cristal variou de 1 a cerca de 20 μm. O analisador de EDS acoplado ao SEM identificou cálcio, carbono e oxigénio como sendo os principais elementos. Entre bio minerais contendo esses átomos, apenas carbonato de cálcio e oxalato de cálcio são potenciais candidatos. Os padrões de difração de electrões feita a partir de partículas foram indexados em termos de uma célula unitária hexagonal.
Espectros próximo do IR de Raman foram medidos em ambos os microcristais e em calcite em pó puro. A concordância dos picos foi excelente, confirmando a identificação dos cristais como calcite (carbonato de cálcio). Não fomos capazes de detetar SHG nem em pó de hidroxiapatita pura, nem nas grandes concreções pineal. A semelhança da intensidade da SHG em calcite ao observado em trabalhos anteriores sobre amostras de tecido da glândula pineal [11], e a ausência de SHG nas grandes concreções. Pensamos que os microcristais de calcite seriam a fonte de SHG na observação anterior.
Os microcristais da pineal aparecem como uma pilha de romboedros finas com as suas faces planas normais ao longo do eixo do cristal. Estas estruturas complexas podem ser classificados de acordo com a textura ponto grupo nomenclatura de Shubnikov et al. [12]. A textura pode ser não centrossimétrico porque a organização estrutural da sub-unidade, embora os cristais individuais tem um centro de simetria. Esta quebra de simetria permitiria tanto a SHG e a piezoeletricidade.
Calcite em otocónia, microcristais encontrados no ouvido interno otolítico, tem sido demonstrado que exibem piezeletricidade [13, 14].
Esses cristais têm uma estrutura similar à dos micro-cristais da pineal.
Por isso mesmo a propriedade piezoeléctrica dos cristais permitem-lhes interagir com o componente eléctrico de campos electromagnéticos. Uma fórmula simplificada aplicado aos cristais (f = v/2d) permite-nos a pensar que estes cristais podem ser sensíveis à RF-EMF na gama de 500 MHz a 2,5 GHz, dependendo do tamanho. Este intervalo contém frequências portáteis sem fio, GSM (872-960MHz), DCS (1710-1875MHz), UMTS (1900-1920MHz, 2010-2025MHz) ou Bluetooth (2400-2483,5 MHz). Determinação piezoeléctrico de grãos diminutos requer o desenvolvimento de novos métodos baseados em MEMS ou Instrumentos de Precisão micropinças ou correlação directa entre as propriedades electro-ópticos e em cristal piezoeclétrico com microscopia óptica.
Nós introduzimos uma nova abordagem dos efeitos biofísicos da radiação de micro-ondas fraca.

Conclusão e Perspectivas

Relatamos aqui a presença de uma nova forma de depósitos minerais na glândula pineal. Os micro-cristais de calcite teria propriedades piezoelétricas com excitabilidade na gama de frequências de comunicações móveis. A sua interacção com as ondas GSM podia constituir um novo mecanismo de electromecânico de transdução na membrana pinealócitos, influenciando pelo facto de a produção de melatonina.
A interação FR-CEM de componente eléctrico com os cristais podem induzir uma modificação morfológica dos cristais, uma vibração em função da frequência a EMF. Esta alteração morfológica, mesmo pequena, pode envolver a modificação do seu ambiente celular, através de uma modificação localizada na membrana celular das células relacionadas.
As alterações de membrana podem alterar o adrenérgico sugerido e / ou a função dos canais de cálcio.
Um mecanismo semelhante de magneto-transdução foi revelada por Kirschvink em conexão com os cristais de magnetite do cérebro e da sua interacção com o componente magnético de RF-EMF [15].
Pinealócitos podem “comunicar” por meio da sua junção gap [16, 17]. A deformação provocada pelas vibrações do cristal pode, por conseguinte, pela simples activação de um ou dois pinealócitos, activar a toda uma zona de células da pineal e assim actuar sobre a fisiologia pineal.
O projecto científico a ser desenvolvido é o de determinar a influência de GSM RF-EMF sobre a fisiologia da glândula pineal / pinealócitos e através da produção electromecânica de transdução dos micro-cristais da pineal. Usando testes de ELISA e microscopia co focal de varredura a laser, vamos estudar a evolução da produção de melatonina e variação no fluxo de cálcio de células em cultura de células pineal primário.